quinta-feira, 23 de setembro de 2010

"Cansado, cansado. Quase não dormi. E não consigo tirar você da cabeça. Estou te escrevendo porque não consigo tirar você da cabeça. Hesito em dizer qualquer coisa tipo, me-perdoe ou qualquer coisa assim. Mas quero te contar umas coisas. Mesmo que a gente não se veja mais. Penso em você, penso em você com força e carinho."

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Minha menina, de olhos rasos e coração partido,
Posso te levar onde quiser 
Mas se for partir, prometo te avisar.
O verão chegou 
E os seus cabelos sobre a minha boca quente 
Me fazem esperar até que o seu cheiro me invada
Como se partisse ao meio minha solidão.
Eu chego acreditar quando me olha assim, doce.
Senti falta da tua ausência me consumindo,
Não diga nada
Olhe para mim e sorria,
Apenas para mim.
Não existe saída; perdi o ar quando fugia dos meus olhos.
Minha, tão minha
O que vier de você é bom, é sossego.

"Neste exato momento tens a beleza insuportável da coisa inteiramente viva."
Natureza viva - Morangos mofados

terça-feira, 14 de setembro de 2010

“Essas coisas não pedem resposta nem ressonância alguma em você: eu só queria que você soubesse do muito amor e ternura que eu tinha — e tenho — pra você. Acho que é bom a gente saber que existe desse jeito em alguém, como você existe em mim.”

sábado, 11 de setembro de 2010

Eu tento te dizer todos os dias o quanto é difícil te ver saindo de mim.
E te ver olhando o nada sem saber se em você ainda há guardado um sorriso meu
No vazio onde vivo existe um pouco de você
As musicas cantadas ao pé do ouvido e o tempo perdido
E enquanto o mundo muda de direção, que você continue me vendo nos teus olhos
Mas eu te peço, não permita que eu morra dentro mim
Foi difícil chegar até aqui
Com as pernas fracas e o coração estilhaçado
Eu senti muito por não ter tido coragem
E mesmo que ainda existam cantos vazios, eu sempre soube que nós nunca tivemos um ao outro

domingo, 5 de setembro de 2010

Poderia ter sido diferente
Mas da estrada até aqui eu vi quem eu poderia ter sido
Eu fiz o impossível por você, foi egoísmo
Mas se eu não me sentisse tão vazio
Poderia ter criado coragem

A saudade marcou, marcou fundo
Eu confesso que até hoje levo lágrimas nos olhos
E te levo comigo no canto mais profundo da mente
Entre as minhas roupas. Num pouco de realidade
Onde couber ...

Como se o folego tivesse acabado
Os sonhos fugiram de mim e você das minhas mãos
Eu escrevo agora apenas uma lembrança
E te digo que não sou ninguém sem o teu coração