quinta-feira, 26 de maio de 2011

Quando eu tive medo, foi no seu modo de ver o mundo que eu os esqueci. Quando eu fui solidão, foi no tom da sua voz calma me dizendo ao pé do ouvido o quanto sentiu a minha falta, que eu encontrei refúgio. Foi em tardes cinzentas que eu fechei os olhos e te desejei. Foi junto à chuva que chorei suas dores até o amanhecer.  Foi quando sua ausência me sufocou que eu percebi que sem você não dava pra ficar. Quando seu corpo não moldava minha cama, onde só restava seu cheiro no fim do dia.  Foi quando então que enfim te tive e conclui que sem você eu me esqueço de respirar. Que sem você me falta algo que espero nunca encontrar.


quinta-feira, 5 de maio de 2011

Sabe quando a gente olha para os lados e fica se perguntando como algo tão pequeno, tão frágil, sem malícia e sem inseguranças pode te fazer sorrir. Não simplesmente sorrir. Mas sorrir com os olhos, com a boca e com o coração?