terça-feira, 29 de junho de 2010

documento1

Eu estive chorando por dias e dias, mas isso não me fez enfraquecer.
Você tirou de mim todo aquele sentimento de não sentir nada. Era triste, mesmo alegre, sempre foi triste.
Eu tive você por tão pouco tempo, mas te tive dentro de mim, feito uma segunda alma, ou algo assim, tão profundo que ninguém se atrevia a tirar.
Eu sei que ainda não entendo suas verdades, mas, é pra te ter mais tempo na memória.
Não vamos ver aqueles dias de novo então, continue seu caminho e me guarde nos seus olhos, por que eu vou te guardar nos meus.

sexta-feira, 11 de junho de 2010


Tu me amavas. Que direito tinhas então de me deixar? Que direito ... responde-me ... por causa do miserável capricho que sentiste por Linton? E quando nem a miséria, nem a degradação, nem a morte, nem nada que Deus ou Satanás pudesse infligir-nos poderia separar-nos, tu, por tua própria vontade, o fizeste. Eu não parti o teu coração ... foste tu que o quebraste, e, quebrando-o, quebraste também o meu. E tanto pior pra mim, que sou forte. Tenho eu necessidade de viver? Que vida será a minha quando ... Oh! Deus! Terias tu vontade de viver com tua alma metida num túmulo?

O Morro dos Ventos Uivantes